quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Farófias!

E para comemorar mais um ano, aqui está a sobremesa de hoje, farófias, feitas com todo o amor do mundo!

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Natal!




Adoro o Natal, adoro o cheiro a doces e a comida que vai permanecendo em casa nestes dias, adoro o facto de combinar o que levar para casa dos avós, quem leva os doces, quem leva o prato principal, quem vai levar as bebidas! Adoro o facto de sermos todos tão diferentes, mas termos o mesmo propósito naquele dia, naquela noite. Estamos todos juntos porque somos família, melhor ou pior, somos do mesmo sangue, somos o que somos, e naquela noite estamos dispostos a estarmos juntos, a receber-mo-nos mutuamente. Um dia vou poder passar esta noite contigo, um dia vais poder conhecer um bocadinho mais de mim, como o facto de eu amar fazer os doces para este dia, combinar os doces e os salgados, planear o almoço do dia 25, poder dar mais um pouquinho de felicidade aos avós por estarmos juntos! Um dia vamos poder viajar no Natal, porque aí vamos ser só nós, porque aí já vamos ser a nossa família.

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Hoje apetece-me...

Uma caneca enorme de chocolate quente, não há quem resista a este frio. E depois de um fim de semana com um jantar tão bom, com compras à mistura, com o melhor namorado do mundo, hoje estou assim com o coração quentinho, mas a precisar de um chocolate bem quente para começar a estudar!!!


É QUASE NATAL!!!

sábado, 3 de dezembro de 2011

Hoje deu-me para isto...

Estou com vontade de escrever mas não tenho a certeza sobre o quê! Entao a única coisa que vai persistindo na minha cabeça, neste momento de testes, trabalhos.... alguns projectos na manga é: 


A cara deste fofo não me sai da cabeça, mas não, não vou ter outro animal de estimação, já sei como vai ser.... pêlos, preocupação porque vai arranhar tudo, porque vai miar porque quer mimos.... mas sabe tão bem chegar a casa à noite e ter este fofinho à espera cheio de saudades e a querer festinhas.... 

Com o Rodrigo era igual, todos os dias tinha uma nova; houve um dia que conseguiu abrir a porta de um dos armários da cozinha e comeu as sopas instantâneas todas.... quando chegei a casa era a cozinha cheia de pó da sopa.... (Mas continuo a gostar imenso dele, além do mais também já não vive cá em casa, foi de ferias e nunca mais voltou... lol, os pais do B. tratam-no como o bebe deles, por isso tem uma vida muito melhor agora, do que estar sozinho em casa a destruir tudo)

domingo, 27 de novembro de 2011

Quase Natal....

Este ano decidi que vou fazer um jantar de Natal para os fofinhos que costumam vir cá saborear os meus cozinhados. Por isso ando à procura de qualquer coisa gira para decorar a mesa, neste momento a ideia aponta para isto:



Mas ainda não sei bem.... quem tiver ideias é só deixar aqui....

sábado, 26 de novembro de 2011

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

quero muito outro jantar pessoal.....

Meus queridos, já estou a sentir vontade de cozinhar para vós! Tenho aqui umas receitas para experimentar e preciso de cobaias...lol que tal uma mousse de pêssego P.? e o tal strogonoff? e tenho umas entradas fabulásticas que vi na TV.
Bem podemos também acrescentar um filme. Quem me conhece ja sabe que ao fim de 5min já não vejo filme algum, mas o que conta é a intenção!

Adoro preparar a casa para receber amigo! Gosto de estar a semana toda a planear o que cozinhar, adoro a indecisão de não saber o que fazer para guarnecer o prato principal. Gosto de conhecer os vossos gostos e cozinhar consoante isso, é como se tivesse que resolver um caso pratico com imensas variantes... um não gosta de puré, outro não gosta de peixe, outro prefere carne, mas apenas a parte X.
E a decoração é outra coisa que me fascina, ou melhor me tem vindo a fascinar! Agora estou na fase dos guardanapos, uns com cores outros mais simples, outros com apliques. Adoro! Acho que me vou tornar numa óptima anfitriã, mas tudo isto não podia ser possível sem a ajuda da mãe do meu querido B. sem ela ainda não existiam as almofadas mais giras do mundo para sofá, e não iam ser realizados os planos para toalhas  runner de cozinha, guardanapos, enfim uma infinidade de ideias que moram nesta cabeça, mas que em breve vão estar concretizadas.....

Só deixar a agua na boca, e claro com a ajuda da minha mãma vão ser as minhas prendinhas personalizadas, influenciadas pela Joana Roque, mas com um toque muito pessoal e original, pois ainda não vi em lado algum....

Espero que gostem!

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Suse...

Lembrei-me de ti e é só para te deixar uma beijoca grande, que eu sei que de vez em quando vens aqui dar um saltinho para ver o que se passa.

Dia de DISPARATE....



Sabem quando vos dá aquele desejo de doce..... pois foi o que aconteceu ontem por estas bandas.... 
Estes vieram direitinhos das minhas mão de cozinheira.... que já me disseram que tinham mão para a coisa...
E não é que estavam óptimo, de morrer e querer comer mais.... mas pronto 2 foram o limite porque a dieta tem de ser respeitada dentro dos possíveis....



quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Bom dia!

Mais um dia acordada às 6:45h, pronta para tratar das coisas que se vêm arrastando durante a semana. Antes de dar um pulinho ao Infante Sagres, ainda tenho que tirar a roupa da corda que secou, colocar mais na maquina.....livrar-me de algum pó que esta casa acumulou  e depois estudar Obrigações que não posso perder o fio à meada.
E depois regresso à FDL que tanto adoro.....
Hoje o dia vai ver atarefado...

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Ai despertador ai, ai

Tenho um despertador que me acorda com musica, bem calminha e só depois começo a sair da minha caminha hiper quentinha! Mas hoje este meu amigo de todas as manhas deve ter tido uma noite turbulenta e na hora de me acordar, aquilo não parecia o meu despertador, mas sim um megafone! Que horror... 
Bem aqui estou eu quase com uma apoplexia, mas a tentar ser rápida para ir estudar!

E de manhã...

Como é possivel aguentar a invocaçao da chuva feita pelo B. logo pela manhã? Não é que este menino vem praticamente todo o caminho do autocarro a dizer que devia cair uma chuvada..... e eis que ela chegou.... o menos mau é que ja estou na biblioteca da FDL bem quentinha, e está um grande dia de estudo que vai terminar com um testesito!
Vamos a isto que o dia ainda é tão longoooo!

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Assim não dá...

Alguém me explica o porquê da Almedina do Saldanha estar fechada às 9h? uma pessoa acorda bem cedo para começar a estudar e precisa de comprar mais um librinho e dá nisto....

domingo, 23 de outubro de 2011

Que saudades...

Bolo de Chocolate com Creme de Tiramisu 

da Joana Roque

Já chove por Lisboa!

É o fim declarado do eterno Verão de 2011, parece que começou lá bem atrás e está a terminar hoje com esta chuvada que não vai ajudar nem um pouquinho a secar a roupa... 
Hoje sim vamos poder calçar as botas novas de inverno, pensar em casacos e blusas de lã, cachecóis e meias quentinhas.  

VOU ESTREAR A MINHA UMBRELLA ROSA!

...

Já estou completamente cheia de coisas para fazer, para além das cadeiras normais, tenho obrigações e só posso dizer uma coisa.... estou a adorar, apesar de ser o primeiro ano que a F. dá aulas, ta a ser a melhor professora do mundo. Finalmente consigo perceber a matéria e gostar daquilo que estou a aprender e o mais importante ter vontade de estuda-la! 
Bem tenho imensas coisas para contar, mas a verdade é que já estou atrasada para as minhas horinhas de estudo e tem de ser MESMO, que quero ver se faço tudo este semestre à primeira...

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Eis que chegou o dia...

Depois de jantarada cá por casa, é dia de arrumar, de começar a ver os programas das cadeiras e os livros recomendados para ver qual o melhor a comprar....

Rever alguns colegas também está na lista.....

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Depois das férias

Vêm tempos de mais agitação, com mais coisas para planear, comprar algumas coisas que já estavam em vista, algumas viagens e pessoas para visitar para que se possa começar as aulas em plena, já com um plano delineado, com algumas matérias já vistas...
E agora é colocar as mãos na massa e trabalhar...
Mas antes ainda vão haver uns jantarzinhos com os amigos cá por casa, para a conversa estar em dia... mostrar imensas fotografias dos sítios por onde passamos, festas que assistimos, pessoas novas que conhecemos..... adoro as ferias.... mas já estou a ficar cansada de nada fazer....

sábado, 20 de agosto de 2011

Mas que FDL tão boa.....

continuo sem perceber o porquê de abrir a opcional de Direito do Ambiente e não abrir processo IV.  Por isto é que a FDL é tão boa, tem varias opcionais, mas restringe às que quer, nos anos em que quer......

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Hoje é dia.....

para descansar um bocadinho, para ter visitas em casa e confraternizar, para pôr algumas coisas em dia, para começar a pensar no próximo ano, para organizar os próximos dias, e para pensar como vai ser bom ir de ferias dentro em breve!

terça-feira, 19 de julho de 2011

Estou oficialmente de ferias....

agora sim, quero visitar pessoas muito queridas que não vejo à algum tempo, com quem falo regularmente mas que preciso ver e sentir os seus carinhos..... preciso de ver os amores da minha vida a B. e a L. que saudades... depois tenho de preparar as ultimas coisas para as ferias, vão ser praticamente 15 dias fora e então é necessário deixar as coisas em ordem por LX, bem como pelo Alentejo, e por mais alguns sítios....
Vai saber tão bem conhecer Paris....  depois ponho fotos...
E agora com mais tempo disponível para as coisas que me agradam, vou conseguir ter mais tempo para este blog.....

domingo, 10 de julho de 2011

...

Quase a ir para o Porto........ só vocês sabem o porquê? não é B. e  M. Vai ser tão giro......

sábado, 25 de junho de 2011

vamos estudar para Penal:

como tenho de estudar achei que todos os que vêm aqui espreitar também deviam ficar a saber umas coisas de direito penal, caso eu saiba explicar....

aqui vamos...
Primeiro vamos analisar o tipo subjectivo de ilícito, que tem por base o dolo (dolo do facto; dolo do tipo). E como podemos estruturar o dolo? O código penal não nos dá uma definição de dolo, mas no seu artigo 14º diz-nos as formas em que ele se analisa. Recorrendo à doutrina dominante dolo será o conjunto de conhecimento e vontade de realização do tipo objectivo de ilícito.
No nosso ordenamento jurídico o dolo é mais gravoso que a negligencia, prevendo penas mais altas, pois há uma diferença de culpa deste para a negligencia. Perante o Art.13º CP "só é punível o facto praticado com dolo os, nos casos especialmente previstos na lei, com negligencia". a diferença entre estes, foi alcançada através da integração da consciência do ilícito no conceito de dolo, assim, dolo seria uma violação consciente do direito e suporia o conhecimento e a vontade em realizar o tipo ilícito pretendido.  contudo para o Professor Figueiredo Dias haverá que acrescentar um elemento emocional para que o conceito de dolo esteja definitivamente clarificado. contudo este elemento não relevará para o tipo ilícito, mas sim para a culpa, daí falar-se no dolo da culpa.
Reportando-nos agora ao momento intelectual do dolo, haverá uma necessidade do agente conhecer, saber ou represente conscientemente e correctamente -conciencia psicológica ou também denominada intelectual- as circunstancias do facto, preenchendo assim o tipo de ilícito objectivo (Art.16 nº1). portanto terá de se verificar o principio da congruência, para ao agente ser imputada a acção, congruência entre o tipo objectivo e o subjectivo de ilícito culposo.
Se o agente conhece o conteúdo, mas desconhece a sua consequência normativa, haverá um erro na subsunção. Este erro é irrelevante para o dolo do tipo.
Mas não são apenas as acções levadas a cabo de forma consciente pelo agente que podem ser responsabilizadas, têm ainda que ser tidas em conta as que se referem a uma co-consciência imanente à referida acção, isto é, "assumidas por uma consciência que não é considerada explicitamente, mas que é atendida com outros conteúdos conscientes considerados e tem assim também de ser implicitamente tomada em conta de forma necessária".

Erro sobre a factualidade típica: primeiro temos que referir que o dolo do tipo não se verifica faltando os seus pressupostos. Assim se o agente não tem conhecimento sobre a factual idade tipica, o dolo do facto não está verificado, ficando excluído à luz do Art. 16nº1, 1ª parte, ficando assim excluído. Mas não se pense que o agente não será de nenhuma forma punido, ele vê sim a sua pena atenuada, pois provavelmente responderá a titulo de negligencia (Art. 16 nº3).

Erro sobre o processo causal: aqui o agente cria um risco do qual não resulta o tipo objectivo de ilícito. Será que deverá ser responsabilizado a titulo de tentativa? Por um lado há doutrina que sufraga afirmativamente, pois não lhe poderá ser imputado o dolo, por não se verificar a congruência entre o tipo objectivo e o subjectivo. Para outros, este erro será irrelevante, excepto quando se refira a crimes de acção vinculada, pois para estes já serão exigidos mais pressupostos para a sua verificação.

Dolo Generalis: neste temos 2 momentos, um primeiro em que o agente pensa erroneamente ter produzido o resultado típico, e um segundo onde o resultado será efectivamente produzido por nova actuação do agente. por exemplo eu quero matar X, então dou-lhe uma pancada na cabeça, pensando que já está morto, atiro-o ao rio para ocultar o cadáver, contudo quando o atiro ao rio ele ainda está vivo, acabando por morrer afogado. Só com a minha segunda intervenção vem o resultado a acontecer. A doutrina dominante considera que o agente deve ser responsabilizado por crime consumado, pois o critério será o de seguir a imputação objectiva, saber se o risco criado pelo agente levaria àquele resultado? se a resposta for afirmativa deverá considerar-se crime consumado, senão deverá ser por tentativa, ou por esta em concurso com crime negligente consumado. Contudo há uma doutrina minoritária, e segundo ela o agente deveria ser responsabilizado a titulo de tentativa ou de concurso desta com cometimento negligente do facto, uma vez que a acção que tem dolo do facto, não leva ao resultado.

... continua...

quinta-feira, 16 de junho de 2011

voltei..

depois de tantos meses dedicada por inteiro à minha FDL, a apelidada de casa por alguns colegas, vou voltar ao mundo bloger.... vamos ver se continuo com assunto...

segunda-feira, 25 de abril de 2011

miniquiches


mais uma receita inventada por mim, são umas miniquiches, umas de queijo e fiambre e outras de ervilhas e bacon!   estou muito orgulhosa.... saíram muito bem

sábado, 23 de abril de 2011

Que bom que é ter o coração apertadinho de saudades e de vontade de estar com quem não vejo à séculos..... sei que o dia em que estiver com eles vai saber tão BEM!

quarta-feira, 20 de abril de 2011

domingo, 27 de março de 2011

Alentejanos...


Estes amiguinhos vieram este fim de semana do Alentejo, são totalmente biológicos...   e vão fazer uns bolos óptimos esta semana, e mais umas experiências culinárias.... Mas para quem quiser comprar é só dizer que eu estou à disposição para trazer para quem quiser!

quinta-feira, 24 de março de 2011

Pior defeito: INCOERÊNCIA!

Somos seres imperfeitos, jamais alcançaremos a perfeição, mas é nosso dever caminhar e evoluir na sua direcção! Mas para que consigamos percorrer este caminho e de algum modo ter sucesso, teremos de caminhar coerentemente! Mas é coisa pouca que se vê por aí!        
Uma lista de defeitos todos temos, mas é necessário viver e conviver com eles; mas jamais conseguiria partilhar a minha vida com uma pessoa incoerente, apesar de conhecer algumas! Só Deus sabe a vontade que tenho de as abanar e dizer que a incoerência não leva a lugar algum, apenas torna discursos credíveis, em incertezas, desconfianças e que não tarda nada a descrença por essa pessoa! É uma combinação impossível,pessoa e incoerência!         
Mas afinal:O que é a incoerência? 
É uma espécie de incerteza, dizemos uma coisa num momento, e noutro seguinte dizemos outra coisa. . Ora por aqui, podemos pensar: Será sinónimo de mentira? É uma possibilidade. Se não conseguimos manter a coerência em algo, porque mentimos acerca desse assunto, somos duplamente tolos: primeiro, porque mentimos, segundo, porque não sabemos mentir.  

quarta-feira, 23 de março de 2011

Passou tão rápido....

... 6 anos e 3 meses (ontem), passaram tão rápido, parece que foi ontem que começámos a fazer parte da vida um do outro.....  é só pá te dar um enorme beijo e dizer que me fazes muito FELIZ!

segunda-feira, 21 de março de 2011

Também eu posso ser legislador... "Lei do Parasita"

Lei do parasita
21/2011, de 21 de Março

Artigo 1º
(âmbito)
1-     Visa esta lei esclarecer e reger a vida do parasita.
2-     Consideram-se parasitas todos aqueles que se colam à sociedade.
3-     Contudo, também é tido como parasita aquele que não querendo adquirir informação útil para a sua formação, não se agrega aos seus semelhantes, mas àqueles que não deixaram os seus neurónios morrer, os chamados inteligentes, que são tidos como alliens.

Artigo 2º
(requisitos)
É parasita quem, designadamente:
1-     For de raça humana
2-     parecer ter neurónios, mas sem saber o que eles são.
3-     Viver á custa de outrem, tanto intelectualmente, como monetariamente.
4-     Não parar com queixumes.
5-     Pensar ser dono da verdade
6-     Recorrer por vezes á mentira.

Artigo 3º
(formas de proceder)
1-     ser discreto e despreocupado no proceder. Pois se pensam que somos muito espertos, somos entalados.
2-     Parecer inteligente, não o sendo. Por isso fugir de conversas muito intelectuais.
3-     Sair discretamente de locais propensos a sabedoria como:
a)bibiotecas
b)salas de estudo
C) grupos de estudo

Artigo 4º
(deveres do parasita)
1-     O parasita tem como deveres:
a)     Chamar à atenção.
b)     Ser destemido na forma como enfrenta os alliens.
c)      Em regra ter pouca educação
d)     Nunca dar razão a um allien, assim estaria em contradição com o principio de acreditar que se é inteligente.
e)     Criar um clã.
f)       Criticar os outros, porque nós, sábios somos incrivelmente perfeitos.
g)     Fazer uns biscates.
h)     Garantir a aparência: antes parecer que ser.
i)        Parecer interessado, mesmo quando não se percebe do tema.
j)        Nunca ter problemas de consciência.

Artigo 5º
(objectivo)
1-     Tem o parasita como objectivo dar o golpe do baú.
2-     Em caso de insucesso há que ter sempre um plano B.

Artigo 6º
(direitos)
São direitos do parasita:
a) Associação ao seu clã.
b)Ser tido como o “inteligente”, quando bem espremidinho não sabe sequer o que é uma revogação.

Artigo 7º
(descendentes)
Não é permitido, a evolução e a passagem para o estado social, a descendentes de parasitas. Devem manter a tradição que foi transmitida de geração em geração, dando uma continuidade á sua espécie de sábios.


Artigo 8º
(disposições finais)
Deve este diploma ter aplicação a todo o território nacional, não havendo qualquer tipo de discriminações.




*Aqui fica a pedido do B. Que tal?

Problema das Nações: OS PARASITAS

Por mais que se idealize uma sociedade repleta de humanos que trabalham para construírem um mundo melhor onde os seus filhos possam crescer saudavelmente e sem carências de educação entre tantas outras, a realidade é que temos assistido cada vez mais a um parasitismo social crescente!

Ser parasita é fácil:
1- não fazer nada de proveitoso.
2- mas se faz algum, tem de ser com a menor preocupação possível, sem grandes gastos de energia e mais importante sem por a cabeça a funcionar.
3- chegar a algum lado sem estudar, sem dar o seu tempo ao conhecimento, sem colocar os neurónios a funcionar ( se eles não funcionam, MORREM, e é de facto o que são aos parasitas, gente sem estas células do sistema nervo....)
4- ter pouco cérebro, pois ser parasita requer pouco ou nenhum esforço, quer mental, quer físico
5- não querer adquirir informação útil para a sua formação, em vez disso cola-se aos seus semelhantes, mas àqueles que não deixaram os seus neurónios morrer (os chamados inteligentes, que são tidos como alliens!)
6- em regra os parasitas sonham alto, mas querem la chegar às custas de outrem....(em regra, sonham ou não atingem, ou sonham e atingem, e a queda é inevitavelmente enorme!)
7- falam de cunhas, falam dos boy´s da nossa sociedade, mas a realidade é que também eles costumam ter tal titulo...
8- gostam de parecer aquilo que não são: em regra "pessoas  de bem" na e com a vida, mas.....
9- queixar-se por tudo e por nada...
10- achar que têm sempre razão e pior que isso colocam-se acima dos outros, quando na realidade.....

portanto, temos aqui um quadro tipo da nossa sociedade, tão comum como sair agua da torneira.... mas quero acreditar que um dia vão ser seres em vias de extinção, vão ser socializados e sair do estado natureza.... em suma: irão EVOLUIR!

* atenção foi inspirado na "lei do carocho", mas reconheço que visto de outro prisma...

sexta-feira, 18 de março de 2011

"Sonhos de Cenoura"...

... É o nome do meu grupo no Facebook, onde vou passar a colocar todas as minhas receitas! Demorou mas foi....

quinta-feira, 17 de março de 2011

Erro em Direito Penal

"O Direito não considera os fenómenos psíquicos como factos puros ou brutos, insusceptíveis de valoração: eles são valorados como quaisquer outros factos, e constituem objecto do juízo de culpa, porque o agente não responde eticamente apenas pelos factos externos, mas também pelos próprios fenómenos psíquicos, e designadamente pelas suas motivações. É que  o Direito pressupõe que é dado ao homem algum poder de control sobre os seus fenómenos psíquicos, ou pelo menos sobre os mecanismos pelos quais esses fenómenos influenciam as suas decisões. Temos pois, num segundo nível de análise, de apreciar eticamente o próprio complexo das motivações, e neste nível o erro pode assumir uma relevância especial. O erro pode ser culpável ou desculpável, e o efeito atenuante do motivo só se produzirá plenamente se o erro que o determinou for desculpável. Se o erro for indesculpável, o efeito atenuante do motivo pode ficar diminuído ou ate ser por completo anulado. Assim, por exemplo, o motivo de provocação putativa pode resultar de um erro tão leviano, tão absurdo ou tão disparatado que a culpa no erro deva limitar ou anular o efeito atenuatório que em principio se lhe reconheceria. Não haverá então lugar à atenuação especial, mas apenas a uma atenuação comum, ou a nenhuma, consoante a importância que a culpa no erro venha a assumir na economia global da culpa do agente."


José António Veloso

quarta-feira, 16 de março de 2011

Queques de chocolate...


.... para levar para a faculdade!

Gosto à muito tempo!

É importante ...


«Sepultados com Ele no baptismo,
foi também com Ele que ressuscitastes» (cf. Cl 2, 12)

Amados irmãos e irmãs!
A Quaresma, que nos conduz à celebração da Santa Páscoa, é para a Igreja um tempo litúrgico muito precioso e importante, em vista do qual me sinto feliz por dirigir uma palavra específica para que seja vivido com o devido empenho. Enquanto olha para o encontro definitivo com o seu Esposo na Páscoa eterna, a Comunidade eclesial, assídua na oração e na caridade laboriosa, intensifica o seu caminho de purificação no espírito, para haurir com mais abundância do Mistério da redenção a vida nova em Cristo Senhor (cf. Prefácio I de Quaresma).
1. Esta mesma vida já nos foi transmitida no dia do nosso Baptismo, quando, «tendo-nos tornado partícipes da morte e ressurreição de Cristo» iniciou para nós «a aventura jubilosa e exaltante do discípulo» (Homilia na Festa do Baptismo do Senhor, 10 de Janeiro de 2010). São Paulo, nas suas Cartas, insiste repetidas vezes sobre a singular comunhão com o Filho de Deus realizada neste lavacro. O facto que na maioria dos casos o Baptismo se recebe quando somos crianças põe em evidência que se trata de um dom de Deus: ninguém merece a vida eterna com as próprias forças. A misericórdia de Deus, que lava do pecado e permite viver na própria existência «os mesmos sentimentos de Jesus Cristo» (Fl 2, 5), é comunicada gratuitamente ao homem.
O Apóstolo dos gentios, na Carta aos Filipenses, expressa o sentido da transformação que se realiza com a participação na morte e ressurreição de Cristo, indicando a meta: que assim eu possa «conhecê-Lo, a Ele, à força da sua Ressurreição e à comunhão nos Seus sofrimentos, configurando-me à Sua morte, para ver se posso chegar à ressurreição dos mortos» (Fl 3, 1011). O Baptismo, portanto, não é um rito do passado, mas o encontro com Cristo que informa toda a existência do baptizado, doa-lhe a vida divina e chama-o a uma conversão sincera, iniciada e apoiada pela Graça, que o leve a alcançar a estatura adulta de Cristo.
Um vínculo particular liga o Baptismo com a Quaresma como momento favorável para experimentar a Graça que salva. Os Padres do Concílio Vaticano II convidaram todos os Pastores da Igreja a utilizar «mais abundantemente os elementos baptismais próprios da liturgia quaresmal» (Const. Sacrosanctum Concilium, 109). De facto, desde sempre a Igreja associa a Vigília Pascal à celebração do Baptismo: neste Sacramento realiza-se aquele grande mistério pelo qual o homem morre para o pecado, é tornado partícipe da vida nova em Cristo Ressuscitado e recebe o mesmo Espírito de Deus que ressuscitou Jesus dos mortos (cf. Rm 8, 11). Este dom gratuito deve ser reavivado sempre em cada um de nós e a Quaresma oferece-nos um percurso análogo ao catecumenato, que para os cristãos da Igreja antiga, assim como também para os catecúmenos de hoje, é uma escola insubstituível de fé e de vida cristã: deveras eles vivem o Baptismo como um acto decisivo para toda a sua existência.
2. Para empreender seriamente o caminho rumo à Páscoa e nos prepararmos para celebrar a Ressurreição do Senhor – a festa mais jubilosa e solene de todo o Ano litúrgico – o que pode haver de mais adequado do que deixar-nos conduzir pela Palavra de Deus? Por isso a Igreja, nos textos evangélicos dos domingos de Quaresma, guia-nos para um encontro particularmente intenso com o Senhor, fazendo-nos repercorrer as etapas do caminho da iniciação cristã: para os catecúmenos, na perspectiva de receber o Sacramento do renascimento, para quem é baptizado, em vista de novos e decisivos passos no seguimento de Cristo e na doação total a Ele.
O primeiro domingo do itinerário quaresmal evidencia a nossa condição do homens nesta terra. O combate vitorioso contra as tentações, que dá início à missão de Jesus, é um convite a tomar consciência da própria fragilidade para acolher a Graça que liberta do pecado e infunde nova força em Cristo, caminho, verdade e vida (cf. Ordo Initiationis Christianae Adultorum, n. 25). É uma clara chamada a recordar como a fé cristã implica, a exemplo de Jesus e em união com Ele, uma luta «contra os dominadores deste mundo tenebroso» (Ef 6, 12), no qual o diabo é activo e não se cansa, nem sequer hoje, de tentar o homem que deseja aproximar-se do Senhor: Cristo disso sai vitorioso, para abrir também o nosso coração à esperança e guiar-nos na vitória às seduções do mal.
O Evangelho da Transfiguração do Senhor põe diante dos nossos olhos a glória de Cristo, que antecipa a ressurreição e que anuncia a divinização do homem. A comunidade cristã toma consciência de ser conduzida, como os apóstolos Pedro, Tiago e João, «em particular, a um alto monte» (Mt 17, 1), para acolher de novo em Cristo, como filhos no Filho, o dom da Graça deDeus: «Este é o Meu Filho muito amado: n’Ele pus todo o Meu enlevo. Escutai-O» (v. 5). É o convite a distanciar-se dos boatos da vida quotidiana para se imergir na presença de Deus: Ele quer transmitir-nos, todos os dias, uma Palavra que penetra nas profundezas do nosso espírito, onde discerne o bem e o mal (cf. Hb 4, 12) e reforça a vontade de seguir o Senhor.
O pedido de Jesus à Samaritana: «Dá-Me de beber» (Jo 4, 7), que é proposto na liturgia do terceiro domingo, exprime a paixão de Deus por todos os homens e quer suscitar no nosso coração o desejo do dom da «água a jorrar para a vida eterna» (v. 14): é o dom do espírito Santo, que faz dos cristãos «verdadeiros adoradores» capazes de rezar ao Pai «em espírito e verdade» (v. 23). Só esta água pode extinguir a nossa sede do bem, da verdade e da beleza! Só esta água, que nos foi doada pelo Filho, irriga os desertos da alma inquieta e insatisfeita, «enquanto não repousar em Deus», segundo as célebres palavras de Santo Agostinho.
O domingo do cego de nascença apresenta Cristo como luz do mundo. O Evangelho interpela cada um de nós: «Tu crês no Filho do Homem?». «Creio, Senhor» (Jo 9, 35.38), afirma com alegria o cego de nascença, fazendo-se voz de todos os crentes. O milagre da cura é o sinal que Cristo, juntamente com a vista, quer abrir o nosso olhar interior, para que a nossa fé se torne cada vez mais profunda e possamos reconhecer n’Ele o nosso único Salvador. Ele ilumina todas as obscuridades da vida e leva o homem a viver como «filho da luz».
Quando, no quinto domingo, nos é proclamada a ressurreição de Lázaro, somos postos diante do último mistério da nossa existência: «Eu sou a ressurreição e a vida... Crês tu isto?» (Jo 11, 25-26). Para a comunidade cristã é o momento de depor com sinceridade, juntamente com Marta, toda a esperança em Jesus de Nazaré: «Sim, Senhor, creio que Tu és o Cristo, o Filho de Deus, que havia de vir ao mundo» (v. 27). A comunhão com Cristo nesta vida prepara-nos para superar o limite da morte, para viver sem fim n’Ele. A fé na ressurreição dos mortos e a esperança da vida eterna abrem o nosso olhar para o sentido derradeiro da nossa existência: Deus criou o homem para a ressurreição e para a vida, e esta verdade doa a dimensão autêntica e definitiva à história dos homens, à sua existência pessoal e ao seu viver social, à cultura, à política, à economia. Privado da luz da fé todo o universo acaba por se fechar num sepulcro sem futuro, sem esperança.
O percurso quaresmal encontra o seu cumprimento no Tríduo Pascal, particularmente na Grande Vigília na Noite Santa: renovando as promessas baptismais, reafirmamos que Cristo é o Senhor da nossa vida, daquela vida que Deus nos comunicou quando renascemos «da água e do Espírito Santo», e reconfirmamos o nosso firme compromisso em corresponder à acção da Graça para sermos seus discípulos.
3. O nosso imergir-nos na morte e ressurreição de Cristo através do Sacramento do Baptismo, estimula-nos todos os dias a libertar o nosso coração das coisas materiais, de um vínculo egoísta com a «terra», que nos empobrece e nos impede de estar disponíveis e abertos a Deus e ao próximo. Em Cristo, Deus revelou-se como Amor (cf 1 Jo 4, 7-10). A Cruz de Cristo, a «palavra da Cruz» manifesta o poder salvífico de Deus (cf. 1 Cor 1, 18), que se doa para elevar o homem e dar-lhe a salvação: amor na sua forma mais radical (cf. Enc. Deus caritas est, 12). Através das práticas tradicionais do jejum, da esmola e da oração, expressões do empenho de conversão, a Quaresma educa para viver de modo cada vez mais radical o amor de Cristo. O Jejum, que pode ter diversas motivações, adquire para o cristão um significado profundamente religioso: tornando mais pobre a nossa mesa aprendemos a superar o egoísmo para viver na lógica da doação e do amor; suportando as privações de algumas coisas – e não só do supérfluo – aprendemos a desviar o olhar do nosso «eu», para descobrir Alguém ao nosso lado e reconhecer Deus nos rostos de tantos irmãos nossos. Para o cristão o jejum nada tem de intimista, mas abre em maior medida para Deus e para as necessidades dos homens, e faz com que o amor a Deus seja também amor ao próximo (cf. Mc 12, 31).
No nosso caminho encontramo-nos perante a tentação do ter, da avidez do dinheiro, que insidia a primazia de Deus na nossa vida. A cupidez da posse provoca violência, prevaricação e morte: por isso a Igreja, especialmente no tempo quaresmal, convida à prática da esmola, ou seja, à capacidade de partilha. A idolatria dos bens, ao contrário, não só afasta do outro, mas despoja o homem, torna-o infeliz, engana-o, ilude-o sem realizar aquilo que promete, porque coloca as coisas materiais no lugar de Deus, única fonte da vida. Como compreender a bondade paterna de Deus se o coração está cheio de si e dos próprios projectos, com os quais nos iludimos de poder garantir o futuro? A tentação é a de pensar, como o rico da parábola: «Alma, tens muitos bens em depósito para muitos anos...». «Insensato! Nesta mesma noite, pedir-te-ão a tua alma...» (Lc 12, 19-20). A prática da esmola é uma chamada à primazia de Deus e à atenção para com o próximo, para redescobrir o nosso Pai bom e receber a sua misericórdia.
Em todo o período quaresmal, a Igreja oferece-nos com particular abundância a Palavra de Deus. Meditando-a e interiorizando-a para a viver quotidianamente, aprendemos uma forma preciosa e insubstituível de oração, porque a escuta atenta de Deus, que continua a falar ao nosso coração, alimenta o caminho de fé que iniciámos no dia do Baptismo. A oração permitenos também adquirir uma nova concepção do tempo: de facto, sem a perspectiva da eternidade e da transcendência ele cadencia simplesmente os nossos passos rumo a um horizonte que não tem futuro. Ao contrário, na oração encontramos tempo para Deus, para conhecer que «as suas palavras não passarão» (cf. Mc 13, 31), para entrar naquela comunhão íntima com Ele «que ninguém nos poderá tirar» (cf. Jo 16, 22) e que nos abre à esperança que não desilude, à vida eterna.
Em síntese, o itinerário quaresmal, no qual somos convidados a contemplar o Mistério da Cruz, é «fazer-se conformes com a morte de Cristo» (Fl 3, 10), para realizar uma conversão profunda da nossa vida: deixar-se transformar pela acção do Espírito Santo, como São Paulo no caminho de Damasco; orientar com decisão a nossa existência segundo a vontade de Deus; libertar-nos do nosso egoísmo, superando o instinto de domínio sobre os outros e abrindo-nos à caridade de Cristo. O período quaresmal é momento favorável para reconhecer a nossa debilidade, acolher, com uma sincera revisão de vida, a Graça renovadora do Sacramento da Penitência e caminhar com decisão para Cristo.
Queridos irmãos e irmãs, mediante o encontro pessoal com o nosso Redentor e através do jejum, da esmola e da oração, o caminho de conversão rumo à Páscoa leva-nos a redescobrir o nosso Baptismo. Renovemos nesta Quaresma o acolhimento da Graça que Deus nos concedeu naquele momento, para que ilumine e guie todas as nossas acções. Tudo o que o Sacramento significa e realiza, somos chamados a vivê-lo todos os dias num seguimento de Cristo cada vez mais generoso e autêntico. Neste nosso itinerário, confiemo-nos à Virgem Maria, que gerou o Verbo de Deus na fé e na carne, para nos imergir como ela na morte e ressurreição do seu Filho Jesus e ter a vida eterna.
Vaticano, 4 de Novembro de 2010

BENEDICTUS PP. XVI

sábado, 12 de março de 2011

Quiche de atum e cogumelos...


Jantar: Quiche de atum e cogumelos! Para saberem fui euzinha que fiz a massa, a partir de agora não vou comprar mais, descobri que afinal sou capaz.... também não coloquei as tradicionais natas que substitui por leite!  

Almoço de hoje.....

Costeletas com cravinho, acompanhadas de couscous  com cenouras e passas moscatel! 


sexta-feira, 11 de março de 2011

Pensamento/Reflexão


A Promiscuidade Tira a Vontade
O que é a experiência? Nada. É o número dos donos que se teve. Cada amante é uma coronhada. São mais mil no conta-quilómetros. A experiência é uma coisa que amarga e atrapalha. Não é um motivo de orgulho. É uma coisa que se desculpa. A experiência é um erro repetido e re-repetido até à exaustão. Se é difícil amar um enganador, mais difícil ainda é amar um enganado.
Desengane-se de vez a rapaziada. Nenhuma mulher gosta de um homem «experiente». O número de amantes anteriores é uma coisa que faz um bocadinho de nojo e um bocadinho de ciúme. O pudor que se exige às mulheres não é um conceito ultrapassado — é uma excelente ideia. Só que também se devia aplicar aos homens. O pudor valoriza. 0 sexo é uma coisa trivial. É por isso que temos de torná-lo especial. Ir para a cama com toda a gente é pouco higiénico e dispersa as energias. Os seres castos, que se reprimem e se guardam, tornam-se tigres quando se libertam. E só se libertam quando vale a pena. A castidade é que é «sexy». Nos homens como nas mulheres. A promiscuidade tira a vontade.

Uma mulher gosta de conquistar não o homem que já todas conquistaram, saquearam e pilharam, mas aquele que ainda nenhuma conseguiu tocar. O que é erótico é a resistência, a dificuldade e a raridade. Não é a «liberdade», a facilidade e a vulgaridade. Isto parece óbvio, mas é o contrário do que se faz e do que se diz. Porque será escandaloso dizer, numa época hippificada em que a virgindade é vergonhosa e o amor é bom por ser «livre», que as mulheres querem dos homens aquilo que os homens querem das mulheres? Ser conquistador é ser conquistado. Ninguém gosta de um ser conquistado. O que é preciso conquistar é a castidade.

Miguel Esteves Cardoso, in 'As Minhas Aventuras na República Portuguesa'